sábado, 29 de setembro de 2007

sábado, 22 de setembro de 2007

oh, my feelings are more important than yours.

oh, drop dead, i don't care, i won't worry.let it go.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007


dermatologia + Leminsk.
(Se, Paulo Leminsk)


segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O problema vem de dentro.

Parece que eu flutuo entre dois espectros. Um é claro e límpido, simples e prático. Um sonho realizado, uma sensação de chegando lá. Esse espectro me faz lúcida, consciente de quem eu sou, sei, essas coisas todas.


O outro espectro é o da insatisfação. Nada dá certo, e se dá, nem é exatamente o que eu queria que fosse. Ele é sujo e bagunçado, me perco nas idéias e coisas. Quando nele, sou mal humorada e insatisfeita, comigo e com os outros.


Juntando os dois dá eu. Mas a verdade é quem nenhum momento eu sou completa, e fico só pelas metades, seja a boa ou a suja. Assim tudo passa, sempre passa, eu sempre passo pro outro lado do espaço.



Ao menos eu fico segura de saber que talvez, daqui a cinco minutos, ou daqui a uma semana, tudo estará bom de novo. Mas o problema que a tormenta sempre volta.

E a verdade é que não é o mundo exterior que faz isso. O problema vem de dentro. Quem determina quando muda, sou eu. Quem vê tudo positivamente ou negativamente, sou eu.


Quisera eu ter alto auto controle, ou pra ser completa, ou pra saber me equilibrar, me segurar, me manter... no espectro que me faz feliz (que é quando eu me faço e me vejo mais feliz).

domingo, 16 de setembro de 2007

Old Habits Die Hard


[Retirado do Post secret]

Estou eu aqui me apossando do segredo dos outros.
É..bem. Acho que não é mesmo segredo pra ninguém o quanto eu gosto de Alfie. Voces podem achar que é um filme meio bobo, ou achar que eu gosto só porque o Jude Law está gatíssimo no filme - o que é uma verdade irrefutável. Mas o fato é que eu acho que é um filme que retrata muito bem as relações humanas . E eu me identifico muito com ele. O intrigante é...sendo eu uma 'mulherzinha' eu deveria me identificar com as personagens femininas que sofrem na mão do Alfie,certo? Peeeeeeein! Resposta errada. =)
Eu me identifico com o Alfie. Com a fobia de compromisso dele, com a insatisfaçao, com esperar sempre mais,querer sempre mais do que se tem, mesmo quando parece que voce ja tem tudo o que poderia querer. Com as canalhices dele e com seu final não-happy ever after, se bem que,confesso,mesmo quando eu digo não ter mais paciencia pra esse tipo de coisa,volta e meia me pego chorando com comedias romanticas bobas e torcendo pra que o Dermot Mulroney ficasse com a Julia Roberts em "O casamento do meu melhor amigo". deve ver algo inerente à natureza feminina isso, eu já desisti de lutar contra hahahahha.
Enfim, eu ganhei o dvd de Alfie de presente de duas grandes amigas (L) e, assistindo outro dia, uma frase que ele diz lá pelas tantas do filme, que nunca tinha chamado muito minha atenção, grudou na minha cabeça:

'It seems to me the problems you worry yourself sick about never seem to materialize. It's the ones that catch you unexpectedly on a Wednesday afternoon that knock you sideways. '

E nao é verdade? Voces já se deram conta de quanto tempo a gente gasta com essa mania de analisar,racionaliozar e se preocupar com tudo? É terrível ter que concordar que os ignorantes sao im,mais felizes. :s
acho que a nossa cabeça devia vir com um botaozinho de 'on/off' de fábrica. sem esquecer,é claro, do utilissimo 'stand by'. é, eu sei que 'old habits die hard' mas vou me esforçar, pra daqui pra frente, usar mais essa maravilhosa função. (y)

bom fim de domingo pra todas. =**

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Once upon a time...



Sabe, lendo o post da Bá, eu descobri uma coisa importante.
Eu sempre me achei assim..digamos, não especial..complexa. Complicada.
Mas aí eu percebi. Na verdade, eu sou a pessoa mais clichê do mundo.
Minha vida inteira foi uma sucessão de clichês.
Já fui a criança mimada, a roqueira revoltada, a filha de pais separados, a menina que muda de estado e se sente desajustada, a mais liberal entre as amigas do colégio, e tb a preferida dos meninos no grupinho [a preferida pra ser a 'amigona', claro ;)], a cdf indiferente na faculdade, a micareteira, a que sempre aguenta beber, a mãe solteira, a que se forma e tem a crise dos vinte anos, a que quer quem não me quer e quem me quer mandei embora e etc, etc, etc...
e o clichê do momento é... o da mulher moderna, descolada, que não liga pro que os outros pensam:

"você não deve se arrepender do que você fez mas apenas do que você não fez"

pois é...esse bla bla bla todo aí do começo foi só pra dizer que tenho pensado mais no passado que deveria. afinal, a vida não é vivida em pensamento, apenas em ato, como dizem os existencialistas.
sei lá. deve ser só um estágio comum pra pessoas recém decepcionadas tentando bancar a "I'm so over that" se apegar a coisas que poderiam ter dado certo e poderiam ter sido diferentes...é, eu sei, é um grande desperdício ficar pensando em "se eu..." mas talvez seja parte do processo curativo né? talvez não.
boa questão: como saber até onde é só um substituto e uma maneira criativa de liberar sereotonina no cérebro ou se realmente vale a pena você se jogar e correr, literalmente, atrás do que deixou passar? :S
só o que eu sei é que tenho pensado bastante em como eu queria não ter sido tão esnobe, e queria ter mais realista- essa é a parte principal - mais REALISTA.
nem todo mundo nasceu pra viver um romance desses de cinema, que começam com amor à primeira vista e são cheios de emoções e sobressaltos. às vezes eu acho até que ninguém tem isso de verdade. Hoje eu sei disso.
Antes eu me revoltava com essas coisas,sabe? achava que aceitar isso era conformismo com a monotonia, com a caretice, com o sistema que quer perpetuar a instituiçao do casamento e manter mulheres oprimidas e os caralhos..qq coisa que viesse à cabeça. Mas não. é só realidade.

esse post não faz muito sentido, mas isso aqui é pra isso né?
=)

aprendamos com a MTV amigas: entre casar e comprar uma bicicleta, compre uma bicicleta. ou case né?
só não se iluda e não fantasie. vamos canalizar nossa criatividade pra coisas mais construtivas. (y)

Eu preciso de homem.

Amigãs, pois é.
É triste dizer que sim, mas é. Eu preciso de apenas um flerte, uma olhada, alguém que me dê vontade de me arrumar. Preciso sim. Eu, por mim mesma, não me gosto o suficiente para me arrumar... para mim. Sabe essa coisa de mulher auto suficiente, que se cuida para sí mesma? Passo longe.
Essa constatação, apesar de triste, é uma verdade tão grande na minha vida que me faz perceber melhor quem eu sou. Eu achava que tinha superado meu trauma de necessidade de aprovação alheia, mas não, apenas o transferi para um público mais específico em um grau distinto.

Nas últimas 2 semanas eu não ia pra lugar nenhum, nem via gente, era eu e as minhas chefes. Tédio...

Mas agora que chegaram essas pessoas novas... aim, amigãaaas! Tô bonitinha. Arrumadinha. Me querendo toda. Tralalalá, etc e tal.
E é aí que me decepciono comigo mesma: dentro dessa pessoa séria, dotada de moral e cheia de bons costumes, que eu sou e sempre quis ser... existe um piriguete, louca por atenção masculina.
Decepçãaaaaao.

sábado, 1 de setembro de 2007

...né?


"É, meu amigo, só resta uma certeza
É preciso acabar com essa tristeza
É preciso inventar de novo o amor "