domingo, 18 de novembro de 2007

Sempre falta algo....

Hoje eu tenho uma porção
De coisas lindas, nesta condição
Posso dizer que eu sou
Alguém que tem quase tudo
O meu tesouro é tão precioso
Tudo o que eu tenho é maravilhoso
Por isso eu posso dizer!
Sim, tenho quase tudo
Estas coisas humanas são úteis.
Mas para mim são bonitas demais.
Para o povo do mar, são inúteis!
Mas para mim ainda é pouco, quero mais...!
Eu quero estar onde o povo está,
Eu quero ver um homem dançando
E passear nos seus... Como se chamam? Ah! Pés!
Com barbatanas não se vai longe
Queria ter pernas para ir andando
Ou para passar lá na..., Como eles chamam?
Ah! Rua!Durante a noite
Durante o dia lá eles andam com alegria
Tudo eu faria,Eu só queria ser desse mundo!...
O que eu daria pela magia de ser humana
Eu pagaria, por um só dia, poder viver...
Como aquela gente e aprender
A ficar fora dessas águas
Eu espero... Eu desejo... Esse prazer... Oh...
Eu quero saber o que eles sabem
Fazer perguntas e ouvir respostas:
O que é o fogo? O que é queimar?
Será que eu posso ver?
Quero saber, quero morar, naquele mundo cheio de ar
Quero viver, não quero ser, mais deste mar.


Obs.: O sentimento é sempre o mesmo, não?Tanto pra gente como pra sereias!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

cLiChÊs ToOoOTaiXXXX (ou como eu não gosto de você e odeio ele)


PARTE I

Clichezão total: o sentimento mais próximo do amor é o ódio.
Porque se você odeia alguém, se se deixa afetar por aquela pessoa o suficiente para se tornar um sentimento real e forte como esse, é porque no mínimo, você tem que ligar muito pra ela.
Se você não gosta, desgosta, não suporta... isso não é ódio. No primeiro momento você pode se machucar, se afetar, mas isso vira facilmente, simplesmente, um mero "ignorar à". Você pode até vir a desejar todo o mal do mundo pra aquela pessoa específica, and trust in me, I have done that, mas isso passa longe de ser ódio.

Ódio é pertinho do amo. Porque o oposto do amor é o desprezo, a indiferença.

No show do Caetano (olha o clichêeee) ele disse que pra encher a boca e falar "eu ODEIO você", você tem é que amar muito alguém. E na hora eu bati palma e pensei "éeee".
Porque imagina se eu vou gastar um sentimento tão nobre e consumidor de tempo com alguém que eu detesto? Quero mais é que você vá pra puta que te pariu e cuide da sua vida, enquanto eu vou vivendo a minha.


PARTE II


Ok, ok. Eu odeio um certo rapaz. Pois é, amizade, depois de tudo o dito aí em cima, você subtende que eu estou apaixonada por ele. É, pois é.
Esse ser me irrita, me faz ficar extremamente brava, todos os dias, e xingá-lo, mentalmente e oralmente, 1239 vezes. Quantos "eu te odeio" eu já disse pra ele? Centenas. E quantas vezes ele disse "eu te odeio de volta"... vixi, quase todas.



Mas há que dizer que esse é um ódio com sorrisos. É um sorriso de "eu te odeio, seu filho da mãe", enquanto ele ri com um "e eu te odeio de volta, sua vaca". Obviamente, sem usar esses adjetivos.


Muito romântico. Depois de brigar com ele o dia todo, eu vou pra casa e suspiro duas vezes por causa dele. E ele me manda uma mensagem no celular "I must say: I'm going to sort of miss you".


S2!

Indiferença nesse caso? Nenhuma.



Ahhh, a paixão, nesse caso, me põe de volta na pré-escola, onde ele puxa o meu cabelo e eu vou correndo contar pra tia, e depois, de vingancinha, escondo a tesoura dele dentro do meu caderno só pra fazer ele procurar desesperado. Ai ai, o ódio e o amor. ;)

domingo, 11 de novembro de 2007


Trecho 21: Haja ou não deuses, deles somos servos.

Livro do Desassossego, Fernando Pessoa.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Caetano rocks.

;)

segunda-feira, 5 de novembro de 2007



É inevitável a sensação que o tempo passa. Que finalmente, você ficou um pouquinho mais maduro. E de que, de uma forma ou outra, você ultrapassou limites antes tidos como impossíveis e fases tidas como desastrosas.





Ou não. Talvez a gente nunca mude.


"Eu não vou mudar não. Eu vou ficar são.Mesmo se for só não vou ceder. Deus vai dar aval sim. O mal vai ter fim. E no final assim calado. Eu sei que vou ser coroado rei de mim."

"We never change, do we? We never learn to leave (or to bleed)."