sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Querido diário


Ontem eu me comprei um diário. Não foi caso pensado. Não foi uma vontade súbita de [me d-]escrever. Achei um diário bonito, grosso, com páginas não marcadas por dias, assim como um diário meu teria que ser. Porque eu sou irregular e insconstante, e sou verborrágica, apesar de calada.


Eu tive muitos diários, mas somente dois realmente foram. O primeiro foi a minha sétima série, e junto dele, as primeiras angústias de uma pseudinha pré- já-quase-adolescente. As primeiras saídas, beijos, as brigas com a minha mãe, as minhas amigas, uma vida onde tinha aula de ciências, recreio e uma família perfeita.


O segundo foi bastante longo, dos meus finais de 15 anos aos quase 18. Dois anos e meio de ensino médio ali, naquelas páginas. Superação de tempos difíceis, família ainda estável, sonhos em relações internacionais se formando.


Depois eu nunca consegui mais escrever. Por mais que eu soubesse que diários são terapeuticos, e o são, sempre me senti muito adulta (quem, eu?), muito ocupada (quem, eu?) e sem inspiração (eu!). Na verdade eu guardo um arrependimento de todos esses anos sem diário, porque eu nunca mais vou voltar a eles e rir de mim mesma. Sentir vergonha ou orgulho das minhas decisões.


Vou começar um diário na época mais estranha... quando voltar pra casa é férias.


Ah: minha família atualmente é uma zona. Mas os tempos pra mim não podiam ser melhores. Irônico.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Biografia corrente de uma semi-desesperada


Expira, inspira. Lembra de respirar. E se de repente você se olhasse no espelho e visse tudo aquilo que você realmente queria ser? Respira... calma.


Tava lá eu fazendo planos de tranquilidade com uma pitade de desespero. Desemprego, mas com esperança. Com a chance de começar em branco e realmente planejar "o que é que eu VOU ser?". Porque aqui nem tem mais espaço pra querer, tem é que pensar, ir e fazer. Vim, vi e venci. Não é assim?


Não é. Porque a minha vida é uma caixinha de surpresas. O jogo só termina no apito do juiz. E o juiz ainda nem apitou, heim?


Ai ai ai. Pode melar. O que é que deu na minha cabeça ao exigir 15 dias no Brasil e a passagem de volta pros EUA? Pânico.


Ok, se fura, é tranquilidade desesperada de novo.


Senão... caraleo. Eu nem gostava tanto assim do meu trabalho. O.o


Inspira. Expira. Não esquece de respirar. E se... o que eu queria ser nem me faz feliz? Medo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Pois é!

Eu não quero mais ser a totalmente desencanada. Não quero ser a eternamente indiferente, já não sou assim (isso se algum dia eu já fui de verdade!) Eu nunca tinha tomado decisões de fim/ínicio de ano, mas nesse foi diferente. Decidi um monte de coisas pra mudar/acrescentar na minha vida. Entre elas: me centrar mais, cuidar mais de mim, começar a malhar, encontrar mais amigos, variar meus passeios, fazer alguns cursos que estou enrolando há muito e finalmente terminar minha monografia. Claro que eu tenho plena consciência de que não vou cumprir algumas dessas coisas, mas eu vou me esforçar ao máximo pra que as primeiras resoluções de fim de ano que eu já tomei sejam cumpridas.
Eu comecei a fazer um balanço do ano (outra coisa que nunca tinha feito direito, além daquelas listinhas que vc faz com as amigas, sabe?) e esse ano foi um ano bem bom, eu aprendi pra caramba, hein? Me dei muito mal, me arrependi, fiquei triste, me enganei, me surpreendi, me encantei, enfim...aprendi!
E como eu estou feliz de ter encontrado vocês (tá, não foi nesse ano, mas esse ano tudo intensificou, né?), isso é, de longe, um dos melhores acontecimentos do ano. DE CERTO!!

Então, vamos todas tomar banho de espuma e correr na chuva esse ano???


Ah, olha o que eu achei:

"Aplicativo ajuda a cumprir as promessas de Ano Novo"
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/12/02/aplicativo-simples-ajuda-a-cumprir-as-promessas-de-ano-novo/


Ps.: Valeu por me fazer pensar, babe!!