sexta-feira, 1 de junho de 2007

Pra onde vai o meu amor?

Pois eu tava aqui pensando.
Mesmo vocês que não caem nessa balela de amor.
Concordam que a gente se apaixona.
E quando a gente se apaixona é uma coisa forte, incrivelmente mais poderosa que nós gostariamos que fosse. É algo que nos controla e aparece mesmo quando nos covém.
É algo que não nos faz odiar quem nos magoou, ou dificulta esquecer quem nos merece.
É uma sensação de que a pessoa não tem defeitos, e se os tem, eles te encantam.
Apaixonar-se é muito bom.

Um dia na Argentina eu achei, dentro de um livro, uma "conversa" que tive com a Bá, durante uma aula. Lá ela dizia que na Argentina eu me apaixonaria pelo meu roomate e eu dizia a ela que isso era completamente impossível, porque eu tinha certeza que na Argentina eu estaria igualmente, ou mais apaixonada, por quem eu estava naquele momento.

Eu estava completamente enganada. O traste do ser por quem eu estava apaixonada não só quebrou meu coração em um zilhão de mini pedacinhos, que eu custei pra juntar... como naquele momento, que eu achei o papel, estava muito longe dos meus pensamentos.

O negócio é que enquanto você gosta, você não consegue imaginar que o amor pode acabar. Por mais que o que eu chamo de amor não seja amor... você, enquanto sente, sabe que o sentimento não pode parar, porque é mais forte que você. Mas ele pára. E acaba.

E meses depois, você que era LOOOOUCAMENTE apaixonada por alguém, que sentia INTENSAMENTE todo aquele carinho e gostar por uma só pessoa... não sente mais nada.

A pergunta que eu quero fazer, quem em apresentou foi o Chico Buarque, naquela canção Almanque. E desde então ela vêm ecoando nos meus pensamentos:

"Me responde por favor
Prá onde vai o meu amor
Quando o amor acaba. "

Eu queria responder pro Chico, mas eu não posso. Porque eu mesma não entendo como alguém que se casou com outro alguém, teve filhos, construiu em conjunto um mundo... pára de amar e vai embora.

Eu só sei que essa porra toda é muito injusta. Mais fácil seria não sentir nada. Ou amar para sempre.

Eu sei, sou uma romanticazinha de meia tigela. Mas ao menos sem utopias de amor eterno. Porque eu sei, só eu sei, e como eu sei... que o amor acaba.

4 comentários:

Bárbara disse...

amor pra vida toda é realmente questionavel...

sejamos barangas.. quero dizer, vou ser baranga, é ai que vem aquela musiquinha "que seja eterno enquanto dure esse amor"...

Murielle disse...

É assim que é... E ainda bem! (eu acho)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

clip lindo ;;

sei lá, acho que o amor se transforma momentaneamente em tristeza, as vezes raiva, desilusão e fica guardadinho esperando que apareça um novo objeto em q ele possa ser despejado.

pode ser um filme, uma música, um projeto, um novo visual, uma pessoa...não importa muito.