terça-feira, 16 de outubro de 2007

Confesso que estou apaixonada

Meu gostar não conhece meio termo. Ou me é indiferente, ou odeio... mas quando gosto, é de paixão. Assim, tudo do que gosto, sinto com uma intensidade tremenda dessas que ferem a alma, se tiradas. Mas não ligo de viver assim. Todo mundo tem seus amores e desamores.
Ao ser apaixonada de uma forma tão intensa, vejo graça em coisas pequenas, beleza em insignificantes e apego em formas mínimas. Sou inegávelmente apaixonada por todos meus amigos, sobretudo aqueles a quem eu amo. Estou absurdamente apaixonada por Jane Austen, assim como pelas músicas que a Adriana Calcanhoto canta, como também estou apaixonada pelas folhas que caem das árvores nesse outono gelado que ando vivendo.
Fui extremamente apaixonada pela Argentina, ainda estou bastante apaixonada pelo Altético e não vou nem descrever a minha paixão por Los Hermanos. Me apaixono diariamente por sorrisos, sons, vozes e sotaques.
Aliás, minha paixão por línguas é absurda. *-*
O fato que todas as minhas paixões, momentâneas, passageiras, rápidas, fugazes... até as eternas, imutáveis, profundas... me trazem alegrias tão grandes (ou pequenas, mais ainda alegres o suficiente) que me deixam com mais vontade de viver e seguir por aí, descobrindo mais e mais coisas (e porque não, pessoas) pra que eu possa me apaixonar mais e mais e mais e mais e mais e mais e mais.
As vezes encontramos paixões nos lugares menos imagináveis. Nos momentos mais imprórpios e nas situações menos prováveis.
Assim, ontem me apaixonei uma vez mais.
Por essa foto.




Ela me dá uma nostalgia por coisas que ainda não vivi, transmite movimento em uma cena paralisada, mostra paz em um momento de folia.

Confesso que estou apaixonada.

Quando eu gosto, sempre é muito.

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