terça-feira, 22 de maio de 2007

repare na cor do dia...

(antes: não li coisa alguma que vocês escreveram, apenas o título).



O dia não tem cor. Os dias não possuem mais cores... são apenas aglomerados de cores fundidas em branco.

Branco, fusão. Preto, absorção.
Branco, vida. Preto, morte.


Meu dia é sem cor. Não é branco, não é negro. Não é vivo, e não é morto. Ele apenas passa...
o tempo aqui, apenas passa. Passam segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos... fases da vida mal marcadas, mal delimitadas, e mal aproveitadas. Ou quem sabe, tão bem dispostos que são desapercebidos.


Quero uma aquarela para pintar meu dia. Criar fenotipicamente uma ilusão... um truque para atrair movimento.


ela pensa em filmes;
desculpas, convites;
seus próprios limites;
caminha sobre cacos de espelho;
é mais um truque;
um truque velho


e seu gatilho;
seu preciso gatilho;
poucas vezes visto;
me tinge as roupas de vermelho;
é mais um truque;


.. e o som do sim, é tudo que se ouvirá de mim.



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